Repsol e ONU assinam acordo para desenvolvimento sustentável

A Repsol e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram um acordo que facilita o progresso do desenvolvimento sustentável. Este é o primeiro acordo global que a ONU subscreve com uma empresa do setor do petróleo e gás e que terá vigor em 20 países onde as duas organizações estão presentes: Argélia, Aruba, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Gabão, Guiana, Indonésia, Iraque, Líbia, Malásia, Marrocos, México, Perú, Trindade e Tobago, Venezuela e Vietname.

A parceria tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento das comunidades e da proteção dos direitos humanos, através de iniciativas que promovam o progresso económico local, social e o respeito ao meio ambiente, ajudando assim às comunidades locais no seu esforço em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Estamos comprometidos em apoiar os países envolvidos no uso sustentável dos recursos naturais para que possam transformar a sua riqueza em desenvolvimento sustentável”, afirmou o diretor do Centro Internacional PNUD em Istambul, Marcos Neto. “Isto implica trabalhar em estreita colaboração com empresas destas indústrias e alinhar os seus investimentos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Esta associação global com a Repsol é uma excelente oportunidade para fazê-lo com uma maior escala”, explica.

“A Repsol considera o desenvolvimento sustentável uma aposta global e o acordo com o PNUD reflete o nosso alto grau de exigência”, garantiu o Diretor de Sustentabilidade, Fernando Ruiz. “Com esta importante colaboração com as Nações Unidas solidificamos o nosso compromisso com as comunidades e ambientes locais”, afirmou.

A colaboração entre a Repsol e o PNUD tem uma vigência inicial de dois anos e estabelece quatro áreas de atividade: intercâmbio de informação e análise para identificar possíveis projetos de colaboração; envolvência dos grupos de interesse nas comunidades e em diálogos participativos para definir prioridades locais de desenvolvimento; apoio a projetos concretos que garantam o desenvolvimento sustentável; e partilha do conhecimento e experiências de como é que as industrias extrativas podem contribuir à conquista dos ODS.

As duas organizações já tinham trabalhado juntas noutros projetos, como é o caso do programa de acesso à água em La Guajira e o projeto de desenvolvimento comunitário em Cartagena, ambos na Colômbia; e também numa iniciativa de apoio nas comunidades locais na Líbia.