Ryanair vai aumentar doações voluntárias de compensação de CO2 a partir de abril

A Ryanair anuncia aumento nas contribuições voluntárias de compensação de carbono de 1 para 2 euros a partir do dia 1 de abril. A iniciativa faz parte da política ambiental da companhia, que também inclui um “investimento superior a 20 milhões de dólares numa nova frota”, pode ler-se no comunicado. As novas aeronaves vão permitir “transportar um 4% mais de passageiros”. Adicionalmente, as novas aeronaves consomem um 16% menos de combustível e permitem reduzir em 40% as emissões de ruído.

De acordo com a companhia, mais de 3% dos clientes da Ryanair participam no plano voluntário de compensação de dióxido de carbono e 100% desses fundos são utilizados para apoiar projetos de compensação da pegada de carbono ambiental da Ryanair.

No último ano foram distribuídos mais de 500 mil euros para a compra de fogões a lenha no Uganda e 250 mil euros para o projeto de reflorestação da região de Monchique, no sul de Portugal, uma zona devastada pelos incêndios florestais de 2018. Com o lançamento desta nova iniciativa, a partir de abril, a Ryanair pretende aumentar as doações e consequentemente aumentar os fundos para apoiar um maior número de projetos e parceiros em 2020.

A Ryanair emite 66g de CO₂ por passageiro e quilómetro percorrido, posicionando-se como a companhia aérea da Europa que produz menos emissões, em comparação com todas as grandes companhias aéreas europeias. Os passageiros que optam por viajar com a Ryanair podem reduzir as suas emissões de CO₂ em até 50%, em comparação com outras companhias aéreas da União Europeia. Adicionalmente, no passado mês de Dezembro, a companhia aérea contratou o seu primeiro Director de Sustentabilidade para liderar e implementar o ambicioso programa ambiental do Grupo Ryanair.

Tom Fowler, director of Sustainability da Ryanair, salienta que “estamos orgulhosos de constatar a receptividade dos nossos clientes ao programa de compensação das emissões de CO₂  associadas às suas viagens. Além disso, a companhia aérea pagou mais de 600 milhões de euros em impostos ambientais no ano passado, o que significa que a Ryanair contribuiu com mais de 1,5 milhões de euros para projetos de compensação das emissões de dióxido de carbono na Europa e em África”. O responsável garantiu ainda que “estamos empenhados em aumentar este número. O investimento que faremos numa nova frota permitir-nos-á transportar mais passageiros, reduzindo simultaneamente as emissões de combustível e de ruído. Falta-nos percorrer 60% do caminho para eliminar completamente o uso de plásticos a bordo, e esperamos atingir este objetivo até 2024”. De acordo com Tom Fowler, “100% dos fundos ds doações voluntárias de compensação das emissões de CO₂ serão utilizados para financiar os projetos dos nossos parceiros ambientais, que trabalham ativamente tanto nas compensações da pegada de dióxido de carbono como nos programas de redução do mesmo. Graças ao aumento das doações, poderemos desenvolver novas iniciativas e colaborar com novos parceiros em 2020, que anunciaremos nos próximos meses”.