Santa Maria da Feira instala LED em 21 centros urbanos e em jardins-de-infância

As lâmpadas tradicionais da rede de iluminação pública dos centros urbanos das 21 freguesias de Santa Maria da Feira foram substituídas por tecnologia LED. A autarquia está,  agora, a preparar uma operação idêntica em 24 jardins-de-infância, até meados de dezembro.

Nesse procedimento de substituição das luminárias convencionais por díodo emissor de luz (LED) foram investidos cerca de 800.000 euros, comparticipados a fundo perdido em cerca de 40%.

“A questão da eficiência energética tem sido uma das áreas a que temos dado atenção”, declarou à agência Lusa o presidente da autarquia, Emídio Sousa. “Começámos com os centros urbanos do concelho, que são as zonas onde o consumo é maior, e agora queremos fazer o mesmo nos jardins-de-infância”, revelou.

O vereador que tutela as áreas do Ambiente e Obras Municipais na autarquia, Vítor Marques, adiantou que a duração previsível das novas lâmpadas é de 15 anos. “Isto deve-nos permitir reduzir o consumo de eletricidade nesses locais em 70%, o que representará uma poupança financeira de aproximadamente 100.000 euros por ano”, acrescentou.

O passo seguinte é agora introduzir o sistema LED nos 24 jardins-de-infância do município, numa operação que já está a ser preparada por uma empresa especializada em gestão de recursos energéticos. “Até final de novembro ou meio de dezembro, no máximo, deve estar tudo pronto”, antecipou o vereador.

A autarquia pretende depois avançar com idêntica intervenção noutros equipamentos sob gestão municipal. “Um dos desafios do próximo quadro comunitário de apoio é o da eficiência energética, mas ainda estamos na fase de negociação na CCDRN [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte], para ver quantos milhões de euros calham a cada concelho”, admitiu o autarca. “Depois disso, dependendo das verbas que venhamos a receber, iremos então investir nos equipamentos municipais”, informou o presidente Emídio Sousa.

A prioridade dessa nova fase de investimento já está, contudo definida: “Devemos começar com as três piscinas municipais, que, entre os edifícios da Câmara, são os nossos grandes consumidores de energia”.