Siemens Portugal participa em projeto de expansão do Complexo Industrial da Repsol em Sines

A Siemens Portugal, através da Smart Infrastructure, está a participar no projeto de investimento Alba, que prevê a expansão do Complexo Industrial da Repsol, em Sines, com a construção de duas novas fábricas. A empresa será responsável por modernizar a subestação 3B, elemento-chave da rede elétrica de distribuição em média tensão das novas fábricas. O projeto deverá estar concluído em meados de 2024.

“No âmbito deste projeto”, a Siemens avança, em comunicado, que “vai instalar, na subestação 3B, um quadro elétrico inovador com tecnologia de vácuo, conhecida por aumentar a produtividade, promover a eficiência e preservar o ambiente”. “Assim, a tecnologia Siemens irá contribuir para a estratégia de sustentabilidade da Repsol Polímeros”, pode ler-se no documento.

“A par de uma maior sustentabilidade”, o contributo da Siemens permitirá também, segundo a empresa, “reforçar significativamente a segurança e fiabilidade da rede elétrica do Complexo Industrial da Repsol em Sines, nomeadamente através da integração da subestação no sistema Power Management System PAS”.

Este sistema de comando, controlo e proteção da Siemens deverá integrar toda a infraestrutura de alta e média tensão do complexo, permitindo que a rede elétrica seja monitorizada e operada em tempo real. “Esta inovação responde também ao objetivo da Repsol de digitalizar as suas operações, com ganhos ao nível da eficiência dos ativos”, refere a Siemens.

“Esta aposta que a Repsol Polímeros está a fazer na descarbonização e digitalização das suas atividades é uma tendência que, felizmente, tem vindo a ser alargada a todo o setor industrial”, afirma Rui Leal, responsável de vendas na Siemens Smart Infraestructures.

A par desta área, “que a Siemens tem vindo a acompanhar com bastante interesse”, o responsável refere ainda “outras oportunidades” que “têm vindo a surgir, relacionadas com a reconversão de biorefinarias, a diversificação de produtos na petroquímica e na pasta de papel e o potencial crescimento da procura de soluções de gases mais amigos do ambiente em aplicações industriais”.