Smart Farm assinala cinco anos com visita de sensibilização para as boas práticas na agricultura

A Smart Farm celebra este ano o seu quinto aniversário. A quinta inteligente da ANIPLA tem como missão estar ao serviço do setor agrícola e da sociedade em geral, assinalando, desta forma, cinco anos de trabalho em prol de uma agricultura segura e sustentável.

Este ano, a Smart Farm recebeu, pela primeira vez, a visita da Comissão Parlamentar do Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, num encontro onde esteve também a Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, que teve por objetivo sensibilizar para a importância da partilha de informação sobre o uso seguro e sustentável de produtos fitofarmacêuticos, que permita aos profissionais e público em geral estar mais e melhor informados, aproximando-se de um sector vital e com um papel fundamental no dia-a-dia de todos, pode ler-se numa nota partilhada pela ANIPLA.

A visita ficou marcada pela partilha dos vários projectos em desenvolvimento na Smart Farm – Cultivar a Segurança, Valorfito e TOPPS, focados nas boas práticas de segurança para o operador e na protecção da água e do ambiente.

Para Paulo Lourenço, vice-presidente da Anipla, “o principal desafio passa por convidar a população em geral, profissionais ou não do sector, a vir ter connosco e atrever-se a conhecer melhor estas ferramentas vitais para a prática de uma agricultura responsável, promoção da biodiversidade, conservação e protecção da natureza”. O responsável considera que “o avanço tecnológico ligado ao uso de produtos fitofarmacêuticos tem um papel importantíssimo na conservação dos solos, da água e defesa da natureza, pelo que sendo este um projecto de acesso gratuito, o objectivo é que a médio longo prazo seja não só acarinhado pelo sector agrícola, mas por todos nós, aproximando a população daquela que é a realidade na produção dos alimentos que todos os dias são consumidos em casa das famílias portuguesas”.

José Maria Cardoso, presidente da Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território aproveitou ainda o momento para reforçar que “a importância de visitas como esta manifesta-se, sobretudo, do ponto de vista pedagógico. A Quinta tem uma vertente importantíssima na perspectiva da preservação da biodiversidade e da promoção para as boas práticas, questões fundamentais para o cumprimento dos objectivos a que diariamente nos propomos e, portanto, podemos e devemos destacar os projectos que hoje aqui conhecemos melhor, e que nos permitem perceber que a agricultura e ambiente não são incompatíveis, antes pelo contrário, são cada vez mais compatíveis e mais conciliáveis”.

Já Pedro do Carmo, presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, ressaltou ainda que “é impossível esquecer o maior interessado em preservar a biodiversidade é o agricultor. É dele que dependem a sustentabilidade económica, a sustentabilidade ambiental e a capacidade de alimentar a população e esta é uma imagem que não podemos esquecer nem fazer por esquecer. Uma agricultura sustentável deve ser, cada vez mais, o nosso comum e principal propósito, envolvendo indústria e público num caminho conjunto, como parceiros em projectos inovadores e comuns, absolutamente vitais para a sustentabilidade da agricultura e do planeta”.

Em jeito de conclusão sobre a constante evolução e adaptação de técnicas e tecnologias que caracterizam o desenvolvimento desta que é a quinta inteligente da ANIPLA, Paulo Lourenço declarou ainda que “os desenvolvimentos mais prementes passam pela evolução da estação da biodiversidade, um tema cada vez mais em debate e sobre o qual o sector agrícola tem um papel fundamental. A Smart Farm quer ser, cada vez mais, a prova viva do uso de técnicas de referência que podem ajudar os agricultores no seu importante papel de defender os ecossistemas e promover a biodiversidade, pelo que, cinco anos depois este avizinha-se como o próximo grande desafio”.