Voltalia lança programa de transformação SPRING para impulsionar o seu crescimento sustentável

A Voltalia acaba de apresentar o seu plano de transformação SPRING, que estabelece um roteiro claro em direção a quatro fatores impulsionadores: um negócio reorientado para as atividades e geografias principais, um modelo operacional clarificado, um desempenho melhorado através da eficiência e otimização, e uma rentabilidade e criação de valor reforçadas.

Após realizar uma revisão estratégica abrangente desde a sua nomeação em janeiro passado, Robert Klein, CEO, apresentará a sua visão para a Voltalia até 2030. Juntamente com Yoni Ammar, vice-CEO, e Sylvine Bouan, CFO do Grupo, irá delinear como a SPRING irá transformar o Grupo num ambiente de mercado em mudança e acelerar a criação.

Robert Klein, CEO da Voltalia, declarou: “com o SPRING, a Voltalia dá um passo decisivo para reforçar a sua posição como líder sólido e sustentável no setor das energias renováveis. Estamos a entrar numa nova fase: proporcionar um crescimento autofinanciado de 300 a 400 megawatts por ano até 2030, melhorando simultaneamente a rentabilidade e a eficiência, lançando assim as bases para a nossa ambição a longo prazo. Tenho orgulho de lançar este plano estratégico, que transformará profundamente a nossa empresa, e sei que posso contar com a dedicação e o talento de todas as nossas equipas para torná-lo um sucesso”.

Já  Laurence Mulliez, presidente da Voltalia, acrescentou: “estou muito feliz por partilhar este momento crucial com os nossos investidores hoje. Sob a liderança de Robert, o Conselho de Administração tem total confiança na direção estratégica da Voltalia e apoia este plano, que combina ambição e disciplina e demonstra a sua capacidade de criar valor duradouro para todos os acionistas. Como representante do principal acionista, gostaria também de reafirmar que a Voltalia continua a ser um ativo estratégico para nós”.

Um negócio reorientado para as atividades e geografias principais

O objetivo passará por reequilibrar a presença geográfica, ao concentrar recursos num máximo de 12 regiões geográficas mais promissoras, ao mesmo tempo que se irá centrar em mercados que permitem um maior reequilíbrio. Será ainda feita a concentração em três tecnologias prioritárias: energia solar, energia eólica onshore e armazenamento em baterias.

Além disso, será feito o  ortalecimento da estratégia colaborativa e partilha de riscos através da implementação de parcerias, plataformas de codesenvolvimento e coinvestimento para acelerar o crescimento, equilibrando a preservação do capital, a solidez do pipeline e a criação de valor, e ainda a reorientação para as atividades principais com a alienação de ativos não essenciais.

Pretende-se que o fluxo de caixa a médio prazo ascenda entre os 300 e os 350 milhões de euros, principalmente entre 2026 e 2028. Por outro lado, espera-se que as poupanças recorrentes de caixa atinjam cerca de 35 milhões de euros por ano a partir de 2026.

Um modelo operacional claro

Após uma década de forte crescimento na atividade comercial focada em clientes terceiros, a Voltalia criou uma subsidiária focada em serviços de construção e manutenção: para esclarecer responsabilidades, evitar sobreposições e fortalecer a competitividade, uma vez que as atividades de Serviços atingiram agora a escala crítica necessária para operar com maior agilidade.

Consequentemente, a empresa desenvolverá novas comunicações financeiras para melhorar a medição do desempenho e da rentabilidade das suas principais atividades comerciais: Desenvolvimento, Vendas de Energia e Serviços.

Melhoria do desempenho através da eficiência e otimização

A empresa fará ainda a implementação de um plano de otimização de custos que deverá proporcionar uma poupança adicional recorrente de cerca de 10 milhões de euros por ano, a partir de 2026, priorizando projetos maduros e de alto potencial no pipeline de desenvolvimento, com entrega acelerada.

Maior rentabilidade e criação de valor

A Voltalia tem, por fim, o objetivo de autofinanciar o seu crescimento, com o objetivo de adicionar 300–400 MW anualmente através da geração interna de caixa, além de ,elhorar as margens EBITDA tanto nas vendas de energia, para atingir um intervalo de 70% a 72%, como nas atividades de serviços, para atingir um intervalo de 9% a 11% até 2030. Espera-se ainda um fortalecimento do  rácio dívida/EBITDA.