Portugal é a segunda maior porta por onde entram no mercado internacional madeiras de exportações duvidosas ou alegadamente ilegais da República do Congo, avança o Público. Pelos portos portugueses, em particular Leixões, passaram já 3210 toneladas de madeiras exportadas pela empresa de origem libanesa Cotrefor, acusada de práticas ilegais ou irregulares naquele país africano pela organização ambientalista Greenpeace. Durante dois anos, a Greenpeace vasculhou as actividades da empresa. "O resultado desta investigação revela um registo chocante de tratamento inadequado dos seus empregados, impostos não pagos, irregularidades operacionais no que toca ao abate de árvores e à ultrapassagem das quotas de espécies protegidas", refere um relatório da organização, divulgado esta terça-feira. A Greenpeace fala também de títulos de exploração ilegais e de casos de corrupção, com funcionários públicos a receberem ajudas mensais da empresa.
Sciaena exige firmeza ao Governo para avançar para uma moratória internacional à mineração em mar profundo
Um novo estudo publicado pela Seas At Risk, uma organização europeia de que a portuguesa Sciaena faz parte, apresenta um...