A The Navigator Company reafirma o seu compromisso de promover a eficiência no uso de recursos com investimentos de cariz sustentável que, nos últimos 18 meses ascenderam a cerca de 164 milhões de euros, cerca de 60% do valor total alocado.
O montante de investimento inclui maioritariamente projetos direcionados à descarbonização, modernização dos equipamentos e melhoria de eficiência. Entre estes destacam-se a nova Caldeira de Recuperação em Setúbal – que vai permitir reduzir as emissões diretas de dióxido de carbono fóssil em cerca de 136 mil toneladas por ano, o equivalente a um quarto das emissões do Grupo registadas em 2022; a nova Torre e Prensas de lavagem, em Aveiro; o novo Forno de Cal a biomassa, na Figueira da Foz; a conversão do Forno de Cal, em Setúbal, para a queima de biomassa; ou a nova Central Fotovoltaica, na Figueira da Foz.
Adicionalmente, a empresa tem investido nas soluções sustentáveis de embalagem. Depois de ter lançado, no final de 2021, uma nova linha de produtos de packaging, através da marca gKraft™, a Empresa tem como objetivo desenvolver soluções de embalagem inovadoras que substituam as atuais embalagens de plástico de origem fóssil por produtos de origem renovável, biodegradáveis, recicláveis e neutros em carbono, com base em matéria-prima endógena, proveniente de floresta plantada. Embalagem flexível ou papel com propriedades barreira, por exemplo a óleos e gorduras, estão entre os produtos a desenvolver. No início do 2.º semestre de 2024, a Empresa prepara-se também para inaugurar uma nova linha de produção integrada de peças de celulose moldada de eucalipto, destinadas a substituir embalagens de plástico fóssil de utilização única no mercado de food service e food packaging, em Aveiro.
Desde 12 de julho, de acordo com o ESG Risk Rating da Sustainalytics, a Navigator está no topo da lista das 85 empresas globais do cluster de indústrias de Paper & Forestry e ocupa o 1.º lugar entre 63 empresas que integram o subconjunto Paper & Pulp, estando no top 5% entre mais de 16.200 empresas mundiais em todos os segmentos de atividade.
Num planeta onde a procura de recursos naturais é cada vez maior, as florestas plantadas contribuem para reduzir a pressão da procura de produtos florestais em áreas de floresta nativa, permitindo que estas zonas sejam geridas exclusivamente para efeitos de conservação e proteção. Por outro lado, a gestão sustentável e certificada destas plantações, como as que a Navigator gere em cerca de 109 mil hectares em todo o país, permite dar resposta à procura crescente de madeira e a novos bioprodutos, estando na origem de bens e serviços valorizados pelo mercado, mas também de externalidades positivas que as práticas de gestão sustentável potenciam, tais como o sequestro de carbono, a produção de oxigénio, a regularização do ciclo hidrológico ou a promoção da biodiversidade.
Neste modelo de atuação, a Navigator tem prosseguido também um programa de investimento fortemente orientado para a descarbonização das suas operações, que totaliza 340 milhões de euros entre 2019 e 2028. Desta forma, a Empresa reforça o seu compromisso em contribuir para a transição de uma economia fóssil e linear para uma bioeconomia circular, favorável para a natureza e neutra para o clima. Neste sentido, a Navigator tem privilegiado soluções e produtos mais sustentáveis – de que é exemplo o projeto de produção integrada de peças de celulose moldada de eucalipto –, alternativos aos produtos fósseis, mas também a otimização e eficiência na utilização dos recursos nas suas unidades.
De salientar ainda que, perante a necessidade da utilização de diversos recursos na sua atividade – energia, madeira, químicos e água –, a Navigator está empenhada no seu uso responsável. A empresa não só implementou soluções que promovem a sua utilização eficiente, como tem alcançado resultados significativos na redução da sua pegada ambiental. Como resultado desse trabalho, atualmente 90% das matérias-primas utilizadas já são renováveis.
Maior eficiência nas operações industriais
A promoção da eficiência do uso de recursos é um compromisso assumido publicamente pela Navigator no âmbito da sua Agenda de Gestão Responsável 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Nos últimos cinco anos, a Empresa investiu mais de oito milhões de euros em medidas de eficiência energética nos quatro complexos industriais da empresa. Este é um pilar importante da sua política de sustentabilidade, que se traduziu numa poupança energética da ordem de 100 GWh/ano, evitando a emissão de cerca de 23 mil toneladas de dióxido de carbono.
Atualmente, todas as fábricas The Navigator Company têm Planos de Ação de Eficiência Energética e a Empresa está a implementar projetos de energia solar fotovoltaica (PV) em autoconsumo que permitem aumentar a capacidade PV instalada dos atuais 12 MWp para aproximadamente 38 MWp.
Além da produção em autoconsumo, outras medidas energéticas incidem na iluminação LED nas naves industriais, em projetos de eficiência térmica, na melhoria de eficiência na produção de ar comprimido ou na otimização dos sistemas de arrefecimento.
Já na vertente da eficiência hídrica, a Navigator tem implementado medidas para reduzir a necessidade de uso do recurso água nas suas operações e otimizar a sua reutilização e circularidade, num investimento que ultrapassa os 25 milhões de euros. Atualmente, devolve ao ambiente 78% da água captada, enquanto o uso específico (por tonelada produzida) nas operações industriais é 5,1% inferior a 2019, o ano de referência para as metas de 2030: diminuir em pelo menos 33% a utilização específica de água (m3/t de produto) nas operações industriais.
Para estes resultados incluem-se investimentos como a linha de evaporação na Fábrica de Pasta de Aveiro, a redução da água usada na preparação de madeiras nas Fábricas da Figueira da Foz e Setúbal ou a recuperação das purgas das caldeiras na Figueira da Foz. A Empresa tem como meta alcançar uma redução de 33% na utilização específica do recurso água.
A maior eficiência na utilização dos recursos nas fábricas da Navigator incide ainda na redução, aproveitamento e valorização de resíduos do processo industrial, numa lógica de reclassificação e reintegração daquilo que em tempos eram resíduos como materiais valorizados na cadeia de produção de vários tipos de produtos de papel.
