68% dos resíduos produzidos na Queima das Fitas foram reciclados. O balanço faz parte do projeto projeto piloto de recolha de resíduos “Não dês barraca, recicla”, resultante da parceria entre a FAP (Federação Académica do Porto) e a Porto Ambiente. A iniciativa, através da qual cada barraquinha era convidada a depositar os seus resíduos na barraca especialmente criada para o efeito conseguiu envolver todos os participantes num esforço de tornar esta Queima a mais sustentável do país.
Ao longo dos diferentes dias, equipas da Porto Ambiente estiveram no local dando apoio não só na recolha de resíduos, como também na limpeza do recinto. No total, “foram mais de 32 operacionais, ao longo de 8 dias, envolvidos em ações de sensibilização, gestão de resíduos e limpeza do espaço”, avança a empresa municipal, num comunicado.
Em termos de quantitativos, destaque para a recolha de mais 17 toneladas de vidro, que representaram mais de 50% dos resíduos recebidos. Os valores demonstram o acolhimento desta iniciativa por parte de todos os envolvidos e um enorme esforço da parte da FAP que, em conjunto com as equipa da Porto Ambiente, mobilizou uma equipa de 14 voluntários da omissão ambiental, para a sensibilização de todos os participantes, de forma a garantir o correto encaminhamento destes resíduos.
A Porto Ambiente esteve também presente no Cortejo, através de uma operação especial, montada nos Jardins do Palácio de Cristal para desmantelamento dos carros alegóricos de cada faculdade. No total, desta ação, resultaram cerca de 14,5 toneladas de resíduos, dos quais 98% foram encaminhados para reciclagem e 2% para valorização energética. Estes números, de acordo com a Porto Ambiente, superam os do ano passado, quando a empresa recolheu 11 toneladas de madeira e 700 quilos de monstros não metálicos.
Este projeto é mais uma prova demonstradora do emprenho da FAP para com o compromisso da meta da neutralidade carbónica da cidade para 2030, em linha com os objetivos do Pacto do Porto para o Clima que a instituição subscreveu desde a primeira hora e com o Pacto da Queima das Fitas do Porto para o Clima, iniciativa pioneira levada a cabo neste ano.
Créditos: Filipa Brito//CM-Porto
