O Conselho Intermunicipal do Médio Tejo (CIM do Médio Tejo) voltou a reunir no passado dia 22 de julho (quinta-feira) sobre o processo da Central Termoelétrica a Carvão do Pego. O encontro teve assim como o objetivo fazer um ponto de situação sobre a Central.
Num comunicado divulgado à imprensa, a CIM do Médio Tejo congratula-se pelo Governo ter anunciado formalmente a decisão relativamente à gestão deste importante ponto de injeção na rede nacional. No entanto, diz na mesma nota, ser fundamental que o “início do concurso público esteja formalmente publicado o mais tardar na primeira quinzena de setembro”.
“Consideramos também que o referido procedimento concorrencial aberto assegure, de forma clara e inequívoca, a salvaguarda de todos os postos de trabalho diretos e indiretos envolvidos neste processo de transição”, lê-se no mesmo comunicado.
Por outro lado, para que a Central se mantenha como um “importante Pólo de produção de energia” na região do Médio Tejo, “é absolutamente fundamental a manutenção num único lote, prevendo uma capacidade em torno dos 600 MW (capacidade atualmente adstrita à Central Termoelétrica a carvão)”, refere a entidade.
Por último, o Conselho Intermunicipal solicitou a “tomada de todas as diligências por parte do Governo de modo a que o lançamento tardio deste procedimento concorrencial não ponha em causa o total aproveitamento do Fundo de Transição Justa na sua componente de apoio à reconversão energética” e no “contributo para a maior utilização de recursos endógenos renováveis gerando riqueza no nosso território”, refere o comunicado.
