Durante o ENEG 2025, debateu-se o tema “O Poder das Comunidades para um Futuro Resiliente”, com o objetivo de perceber como se pode explorar potenciais parcerias para um maior sucesso das comunidades, essencialmente quando se fala de consumo de água.
Nesta conversa participaram Fernando Vasconcelos da Águas do Alto Minho, Leonor Freitas da Casa Ermelinda Freitas e Margarida Pinto da DECO – com diferentes abordagens e representando atividades distintas, todos os oradores tocaram no ponto comum da resiliência comunitária, muito apoiada, essencialmente, na literacia.
Margarida Pinto, que trabalha muito o lado do consumidor, exemplificou com a falta de literacia traz mais problemas ao mesmo, quando não sabe ler e compreender uma fatura da água: qual o valor real da água? que tarifas são estas? porque entram os resíduos?.
Do lado das águas, Fernando Vasconcelos evidenciou que “sem serviços de água e saneamento funcionais não há comunidades resilientes”, e exemplificou com o cerco de Ovar em 2020, no início da pandemia Covid-19, enquanto um caso de sucesso para a saúde pública.
Já a narrativa da Casa Ermelinda Freitas, que tem uma ETAR para o tratamento das suas águas, apoiou-se na questão das parcerias para tornar o serviço e as comunidades mais resilientes.
Mesmo assim, todos os oradores concordaram que existem vários desafios financeiros e estruturais, que podem condicionar a resiliência climática e social a longo prazo, reforçando que “é preciso renovar as infraestruturas, pois tudo tem uma vida útil”.
O ENEG 2025 está a decorrer até 21 de novembro, no Europarque, em Santa Maria da Feira, e a Ambiente Magazine é media partner deste evento organizado pela APDA.








































