Novos equipamentos de tratamento de água fornecidos e instalados pela INDAQUA, com a colaboração da Vista Water, subsidiária angolana do mesmo grupo, vão permitir melhorar a qualidade da água distribuída a mais de 70 mil habitantes da província do Namibe, em Angola.
A iniciativa integra-se num contrato com a Direção Nacional de Águas do Ministério da Energia e Águas de Angola (MINEA), financiado pelo Banco Europeu de Investimento, com a Empresa Pública de Águas e Saneamento do Namibe como beneficiário final.
Uma das faces mais visíveis deste contrato entre a INDAQUA e a Direção Nacional de Águas (DNA) decorre no Município de Saco-Mar. Neste município angolano, está em construção uma Estação de Tratamento de Água (ETA) que irá beneficiar mais de 70 mil habitantes através da ligação de 14 mil famílias à rede de abastecimento de água.
A esta infraestrutura vão chegar os principais equipamentos fornecidos pela INDAQUA: 5 filtros de areia com lavagem autónoma em contracorrente com uma capacidade global de tratamento de 900 m3/hora. O objetivo é reforçar a capacidade do tratamento e melhorar substancialmente a qualidade da água distribuída, que, atualmente, apresenta elevados níveis de ferro e turvação.
Entre os equipamentos incluem-se ainda eletrobombas para captação de água subterrânea, equipamentos de doseamento de reagentes, postos de transformação e geradores de energia elétrica. Os objetivos passam por aumentar a qualidade do serviço de abastecimento de água potável prestado pela Empresas Públicas de Águas e Saneamento (EPAS) do Namibe, assim como tornar mais robusta e resiliente a operação.
“Fazer chegar estes equipamentos ao Namibe implica uma complexa operação logística feita a partir de duas origens e por duas vias: marítima, a partir de Portugal, e terreste, desde a África do Sul. A grande dimensão das cargas e o contexto exigente do destino, por exemplo, ao nível dos acessos, exigiram, por isso, grande coordenação e planeamento”, detalha Inês Saavedra, Diretora Geral da Vista Water.
“Em Angola, o acesso à água potável é ainda limitado em quantidade e em qualidade, pelo que acreditamos que operações como esta tenham um impacto significativo para a população”, acrescenta.
O contrato entre a Direção Nacional de Águas e a INDAQUA está valorizado em 2,7 milhões de euros.









































