Nuno Cardoso é um dos candidatos à Câmara Municipal do Porto nas próximas Eleições Autárquicas do dia 12 de outubro, com “Porto Primeiro”, mas assume-se como “um candidato independente nas ideias e na missão”. “Escolhi, sem quaisquer imposições, a equipa que avança comigo no movimento porque a cidade precisa de alguém que coloque Porto Primeiro”, refere em declarações à Ambiente Magazine.
Com a ambição de ser “uma voz livre para ouvir todos e todas, construir consensos e liderar um pacto cívico que devolva a autarquia aos cidadãos”, o objetivo da candidatura passa por “transformar o Porto num exemplo europeu de cidade verde, inteligente, inclusiva e solidária”. No fundo, isso significa “enfrentar a crise da habitação, criar emprego qualificado, apoiar a juventude, devolver centralidade à cultura e colocar a sustentabilidade ambiental como eixo de todas as decisões”.

No que diz respeito à área ambiental, o candidato, natural de Peso da Régua, garante que “a prioridade é clara: enfrentar as alterações climáticas a partir da escala urbana”. “Vamos apostar em mobilidade leve e elétrica, corredores verdes que liguem os parques da cidade, energia solar em edifícios públicos, arborização contra ilhas de calor, compostagem e economia circular, e uma logística urbana descarbonizada”.
Com isto, o programa Porto Respira pretende que cada freguesia tenha o seu plano ecológico, com hortas comunitárias, sombras nos percursos escolares e espaços verdes inteligentes.
Também “queremos criar uma «cidade esponja» contra cheias e ondas de calor, cumprir e acelerar o plano de plantação de árvores, reconectar a VCI como eixo verde em vez de cicatriz urbana, e garantir que toda a política municipal — da habitação à mobilidade — integra critérios de sustentabilidade. O Porto será laboratório europeu de soluções urbanas climáticas”, frisa ainda Nuno Cardoso.
No caso de não ganhar as Eleições Autárquicas pelo município do Porto, o candidato assume que “o pacto cívico que estamos a construir é maior do que uma eleição” e que “continuarei a ser a voz de uma cidade que exige sustentabilidade, transparência e justiça social”. “O futuro do Porto não pode esperar — e estarei sempre disponível para o servir”, conclui.









































