Esta entidade é o sistema responsável pela gestão de resíduos de mais de 1 milhão de habitantes nos oito municípios que a integram: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Valongo, e só em 2024 permitiu que fossem tratadas 5.679 toneladas de biorresíduos localmente, em prol da forte aposta na compostagem caseira e comunitária.
Os Municípios Associados já recolhem seletivamente 28% dos seus resíduos urbanos, quando a média nacional se encontra nos 23%. Este resultado deriva da expansão da recolha seletiva em projetos de porta-a-porta no setor residencial e não residencial, aumento da recolha com contentores de via pública dedicados, ecocentros móveis e reforço da rede de ecopontos. Nos biorresíduos, a LIPOR é um dos dois únicos SGRUs em Portugal com uma taxa de captura acima da taxa de 20%.
Além disso, no último ano, a entidade atingiu uma taxa de Preparação para Reutilização e Reciclagem (PRR) de 31%, um aumento de 5% face a 2023, além de evitar o desvio de resíduos para aterro: devido à operação de uma Unidade de Valorização Energética, a LIPOR atinge taxas de deposição em aterro significativamente mais baixas do que a média nacional (54%).
O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030 (PERSU 2030) identifica a necessidade crítica de capacidade de tratamento em Portugal e, desta forma, a LIPOR encontra-se a trabalhar no sentido de reforçar a sua capacidade de valorização multimaterial e orgânica com um projeto para construção de uma linha de Triagem de Plásticos e uma unidade de Digestão Anaeróbia de forma a continuar a potenciar a circularidade dos seus resíduos urbanos.







































