A Sonae Arauco arrancou com a operação da primeira linha de reciclagem de painéis de fibra à escala industrial, na sua fábrica de Mangualde. O projeto, resultado de um investimento de 8 milhões de euros, representa um marco pioneiro para o setor e reforça o compromisso da empresa com a economia circular e inovação.
A nova linha permite transformar painéis MDF em fim de vida em matéria-prima para a produção de novos painéis de fibra MDF/HDF, algo que, até agora, não era possível numa escala industrial. Em pleno funcionamento, a nova linha permitirá integrar até 20% de fibras recicladas de MDF nos novos painéis produzidos.
Segundo Rui Correia, CEO da Sonae Arauco, “este investimento é estratégico não só para a Sonae Arauco, mas para toda a indústria de painéis derivados de madeira. A introdução de fibras recicladas de MDF em novos painéis em contexto industrial demonstra o nosso empenho na promoção da circularidade e do uso da madeira em cascata. Os primeiros resultados são promissores e estamos confiantes de que atingiremos a meta de incorporação de 20% a que nos comprometemos”.
A nova linha de Mangualde insere-se num plano mais amplo de investimentos estratégicos da Sonae Arauco na área da reciclagem, que inclui também a expansão dos centros de recolha e reciclagem de madeira e a aquisição de novos equipamentos industriais para a unidade industrial de Oliveira do Hospital.
O objetivo global é aumentar a disponibilidade de matéria-prima reciclada e assegurar a sua correta triagem e valorização, de forma a maximizar a eficiência na utilização deste recurso limitado.
Neste contexto, a empresa está ainda a desenvolver parcerias com clientes e parceiros industriais para dinamizar processos de recolha de resíduos de MDF, garantindo um circuito cada vez mais eficiente de reaproveitamento deste material.
Em 2024, a Sonae Arauco valorizou 809 mil toneladas de madeira reciclada, elevando para 33% a taxa de incorporação no seu portfólio. Neste âmbito, a empresa assegura atualmente uma integração de madeira reciclada superior a 70% nas suas gamas de aglomerado de partículas (PB) e prevê, em algumas geografias, atingir mais de 75% de integração até ao final do ano.









































