O Ministério do Ambiente levantou ontem a ponta do véu que ainda envolve as novas orientações para o setor da água, noticia o Diário Económico. Uma estratégia que diverge, em muitos pontos, da seguida pelo anterior executivo liderado por Passos Coelho, cujos pormenores serão revelados ainda este mês, juntamente com a aprovação do Plano Nacional da Água. O papel das autarquias e das associações do setor será valorizado.
“Sem lhe chamar reforma, o que propomos é retomar o esforço de 20 anos de investimento e gestão, que melhore significativamente o desempenho dos sistemas em baixa (atividade de distribuição de água aos consumidores, controlada pelos municípios)”, afirmou o ministro do ambiente, João Fernandes, durante o 13º Congresso Nacional da Água. Solução que envolverá os autarcas que se sintam confortáveis com os sistemas multimunicipais desenhados pelo anterior Governo. O objetivo é que “aproveitem também o possível dessas mudanças”, destacou.
São dois os erros apontados pelo governo anterior. “O primeiro é o de ter começado por onde não devia, esquecendo que os grandes problemas estão na exploração e gestão da baixa, nas redes municipais, particularmente nos territórios de baixa densidade”, sublinhou o responsável pela pasta do Ambiente.
O outro prende-se com o modelo, cuja reforma teve por base os sistemas multimunicipais, sem envolver as autarquias.
Renováveis garantem 74% da eletricidade produzida em Portugal em novembro
O Boletim Eletricidade Renovável de novembro de 2025, elaborado pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), revela que, entre 1 e 30 de novembro,...









































