No arranque do 7.º ENLU (Encontro Nacional de Limpeza Urbana), Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, foi um dos oradores da sessão de abertura, enquanto representante da Porto Ambiente, entidade municipal anfitriã deste evento, que decorre na Alfândega do Porto.

“Queremos que seja um encontro marcante para todos, mas acima de tudo que nos inspire diariamente e em prol do que aqui nos une hoje, às ruas sem lixo, àquilo que é termos as cidades que queremos, as cidades com a qualidade que todos nós ambicionamos”.
Relembrando que as soluções ainda não estão todas encontradas, Filipe Araújo invocou o ENLU enquanto espaço de análise e de debate para aprender “o que podemos fazer de bom e inovador” na área da limpeza urbana”.
“Estamos todos aqui para o mesmo fim: queremos cidades mais sustentáveis, mais resilientes e cada vez mais cidades que estejam preparadas para os desafios do futuro. E a limpeza urbana é também um desafio que nos compete resolver em conjunto”, continuou.
Exemplificando com os avanços feitos no município do Porto, especificamente pela Porto Ambiente, responsável pela gestão do espaço público, Filipe Araújo recordou a importância do esforço diário e da proximidade das equipas que asseguram estes serviços: “sabemos que é um setor que tem impacto transversal em todas as pessoas que passam pela nossa cidade”.
Além disso, o autarca reforçou a importância do investimento para fazer a mudança de paradigma: “esta transição, que a todos nos preocupou, foi feita de uma forma muito planeada, muito meticulosa e muito suave”. “Houve várias cidades que investiram dezenas de milhões de euros nos últimos anos neste aspeto e essas cidades hoje primam pela diferença. Portanto, não podemos equacionar uma mudança de paradigma a nível de empresa urbana e equacionar as cidades que queremos, se não investirmos”.
No seu caso particular, o Porto investiu só em 2023 cerca de seis milhões de euros em equipamentos maioritariamente elétricos, e para 2025 planeia outro investimento de 1,5 milhões em varredouras e lavadoras 100% elétricas. Também o município começou a usar ApR (água para reutilização), entre outras iniciativas.
Filipe Araújo ainda recordou a importância da participação ativa da população e da devida consciencialização e formação ambiental, desde os mais novos aos séniores.
O ENLU decorre até quarta-feira, 9 de julho, com o dia repleto de conferências, exposições (interior e exterior) e outras atividades direcionadas a todos os interessados na matéria da limpeza urbana. Acontece ainda a entrega dos Prémios Cidade+, que recebeu 60 candidaturas.
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7.º ENLU arrancou com a certeza de que “o que antes era invisível, passou a ser estratégico”









































