Durante a apresentação da revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB 2030), a Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, começou por afirmar que revisitar este documento, publicado pela primeira vez em 2018, “é muito consequências das novas metas e dos novos desafios que a Comissão Europeia e que as Nações Unidas dispuseram”.
Posto isto, “tivemos de adaptar a nossa estratégia nacional aos nossos compromissos institucionais” e “não basta declarar que é uma área protegida, porque é preciso ter mecanismos que, na verdade, garantam a proteção dessas áreas”.
Afirmando a importância de continuar a ouvir as autoridades competentes, as várias instituições e a população, a Ministra não negou que “há um movimento muito poderoso de defesa da biodiversidade, de defesa da natureza e assim vai continuar”. Além disso, “nos tempos que correm, é praticamente impossível fazer projetos contra a vontade humana”.
Desta forma, “queremos muito que os produtores dos projetos envolvam a população. E nos critérios [da estratégia] dizemos que um projeto tem de ter mais valia para a população, para o país como um todo. E só assim é que se justifica ter um projeto”, disse ainda Maria da Graça Carvalho.
Na sua intervenção, a Ministra do Ambiente declarou ainda que o conjunto de linhas orientadoras da renovada ENCNB 2030 “está perfeitamente alinhado com aquela que é a ideia do Governo para o desenvolvimento sustentável do país, tanto no plano ambiental como no plano social e económico. É uma visão de um país que valoriza e que cuida do seu património e dos seus principais ativos para o presente e para o futuro, transformando os desafios em oportunidades de fazer melhor pela natureza, pela biodiversidade, mas também pelas pessoas, melhorando a sua qualidade de vida e trazendo-lhes mais oportunidades”.








































