A elaboração de estratégias e planos para a adaptação regional e local constitui uma tarefa primordial para melhorar a capacidade adaptativa das comunidades locais e reduzir a sua vulnerabilidade ao clima atual e futuro.
À escala supramunicipal, a CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central apresentou o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo Central (PIAAC-AC), um vasto trabalho de investigação científica, planeamento, cooperação institucional e capacitação técnica, envolvendo todos os Municípios do Alentejo Central.
Através deste processo foi analisada a diversidade bioclimática da região e cenários prováveis da sua evolução até ao final do século, foram avaliadas as suas vulnerabilidades climáticas sob a perspetiva de oito sectores, e foram enunciados uma estratégia adaptativa e um plano de ação, no qual foram identificadas as grandes orientações e linhas de intervenção que deverão nortear a adaptação climática deste território, e em particular a intervenção dos Municípios.
A adaptação climática é por isso um desafio urgente de planeamento, de capacitação e de mobilização para uma ação climática com justiça social e territorial que garanta equidade intergeracional.
Será este o maior desafio global do século XXI em termos de desenvolvimento sustentável, mas também a maior ameaça ambiental das atuais gerações. A Humanidade terá de responder a este desafio que se faz em todas as escalas e em todos os locais, Arraiolos não será exceção!
Vamos ter de descarbonizar, adaptar as sociedades, a economia e o território a um novo clima. Neste sentido, e na sequência do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo Central, o Município de Arraiolos elaborou o seu Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
Na sequência do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo Central, o Município de Arraiolos elaborou o seu Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, aprovado pela Câmara Municipal e Assembleia Municipal.
*Este texto foi publicado na edição 111 da Ambiente Magazine






































